Li essa sentenza esses dias e confesso que me identifiquei com ela. Quando nasci, minha avó paterna (uma de minhas três Marias, três avós) morava na minha casa e ajudava a cuidar de mim. "A Lina tomou a água de laranja todinha", dizia ela pra minha mãe. Convivemos juntas até os meus 5 anos de idade, quando ela se encantou. Lembro até hoje, 25 anos depois, do dia de sua partida, do dia que eu compreendi que nunca mais a ouviria me chamar de Lina.
Reconheço, a partir de tudo o que contei, a importância de cada fotografia que tenho dela e com ela. E como eu queria ter mais! É caro não poder reviver alguns momentos de que me lembro. Outros, no entanto, trago sempre comigo através da fotografia.